quinta-feira, 14 de abril de 2011

Soneto do beijo místico


 
Despidos lábios displicentes
 em córregos de sabores intrínsecos
 envolve num jogo artístico
 a conquista do corpo e da mente.

 Exala um náufrago pedido
 de um toque em mora incandescente
 onde o corpo nada mais sente
 e na boca explode um desejo ardido.

 Na espera do momento crítico
 envolto em braços carentes
 permito o seu jeito malício

 transforme o sublime latente
 no gozo que hora fictício
 sois agora o beijo místico

Nenhum comentário:

Postar um comentário