terça-feira, 30 de agosto de 2011

poema dos maculos e seus pecados

 gosto amargo de costumes
 correntes de pensamentos enclausurados
 carrega os dias e as noites enluarados
 como a seiva da chuva envenenada

 cometa de rabo imaculado
 desdenha o mastro enojado
 contem a voz dos mal bocados
 um gozo, desgosto, maltratado

 calígula o mago dos pecados
 transforma o amor e os trocados
 em fotos de marionetes disfarçadas

 funesto o teu quarto escuro
 errante a tua vida bárbara
 esconde do mundo o seu orgulho

 traga a dor e a coisa errada.

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