Perdi a fome
e junto com ela a vontade de viver
estou preso a um sistema retardatário
de fato nasci no momento errado
não sou simplesmente um fracassado
mas sou o fracasso que todos queriam ser
desbravador de covardia
cavador do seu próprio túmulo
escrevo por medo de fazer
rebelde de causas impossíveis
ingrato de alma carregada
vivo num mundo as avessas de meus pensamentos
o certo e o errado se confundem
com o belo e o grotesco
o escafandro engole a borboleta
como por um fim em algo sem começo?
onde se encontra a dor?
minha fome ainda não voltou...
blog de pensamentos poéticos sintetizados em poesias contemporâneas e cotidianas... horas a falar de amor, horas a falar da existência, horas a falar da boemia...
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Soneto do falso amor
espero por um amor falso
desses que começa na cama
e acaba da grama
e ilumina toda a praça
não precisas ser tão bela
nem gostar de assis
tens que saber sorrir
e parecer triste e achar graça
de minhas esquisitisses infantis
dos meus momentos autistas
do meu silêncio deserto
e não podes perguntar nunca
o que estavas pensando
pois não quero te dizer:
no verdadeiro amor...
desses que começa na cama
e acaba da grama
e ilumina toda a praça
não precisas ser tão bela
nem gostar de assis
tens que saber sorrir
e parecer triste e achar graça
de minhas esquisitisses infantis
dos meus momentos autistas
do meu silêncio deserto
e não podes perguntar nunca
o que estavas pensando
pois não quero te dizer:
no verdadeiro amor...
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