Serdes de todos os amores existentes no mundo
aquele que classifico como o amor mais que perfeito
construído num novo tempo: do futuro e do presente
e tudo isso simplesmente por serdes assim... sem cobertura,
nua e crua como tiveste acabado de sair do ventre materno
e ter sido lapidada pelas mãos do divino, utilizando
meticulosamente todas as constantes áureas ao seu dispor…
por, ao olhar nos teus olhos, bem lá no fundo deles,
encontrar os meus, explodindo de alegrias...
que só o amor mais que perfeito teria a altivez de proporcionar…
por serdes criança e me fazer rir e rir de minhas bobagens
sim, por teres o sorriso mais bonito que há no mundo
e que hora ou outra sempre vos digo que lho quero emoldurar
para carregá-lo comigo durante todo o meu dia
por não cansares nunca de dizer eu te amo
como fosse a coisa mais singela
e ao mesmo tempo a mais importante do mundo
por ser um amor que não nasceu… transcendeu…
e que vou cultivar até os limites que o universo me permitir
e que por mais que quiseres arrumar uma maneira de explicar…
“porções mágicas… pririlipimpim… proibida… o mundo fantástico…”
não adianta… não tem a menor explicação
mas paradoxalmente é de uma coerência tamanha…
que já não mais posso imaginar como poderia ser diferente…
é por ter encontrado o meu eu no teu eu
e descobrir como é bom ser eu mesmo…
por ser um amor que já nasceu em dobro,
o dobro do imensurável.
por ser de uma dificuldade tamanha me afastar de você ao acordar
como fosse domado por uma distribuição da saudades de “Lévy”
vos intitulo meu amor, o teu amor o meu amor o nosso amor
como o amor mais que perfeito.