blog de pensamentos poéticos sintetizados em poesias contemporâneas e cotidianas... horas a falar de amor, horas a falar da existência, horas a falar da boemia...
quinta-feira, 28 de abril de 2011
3 Poeminhas
sinto uma gota de sarcasmo no peito
por negar aquilo que já não posso ver
sinto um desgosto profundo do jeito
de cultivar tudo aquilo que me faz sofrer
vejo-te de cima e vos digo
não sois a única e nem há de ser
tremenda a dor que eu sinto
sois a única que eu queria ter
bucarestes, sonhos perdidos
cochabamba, vontade de viver
no vazio um rio infindo
sucubindo a vontade de morrer
...
andas serelepe querendo voar
carrega-me aos cantos
não vou te beijar
fugiste dos meus planos
me fizeste chorar...
...
tu és a estrela amarela
a flor da canela
um lapso de ser
tu és o terceiro minguante
a busca constante
de todo querer
desfaço o amor mais bonito
vou ao infinito
em busca de você
segunda-feira, 18 de abril de 2011
boba apaixonada
Como hei de não me encantar?
defronte de tal sorriso
como não me apaixonar?
por teus olhos lindos
sois o pedaço de meu coração
que todo dia sinto falta
sois a minha paixão
completamente apaixonada
sois boba... sois romântica...
sois minha flor cativada
os lírios de meu jardim
minha rosa encantada...
sois minha doce jasmim
orquídea princesa... amor sem fim...
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Soneto do beijo místico
Despidos lábios displicentes
em córregos de sabores intrínsecos
envolve num jogo artístico
a conquista do corpo e da mente.
Exala um náufrago pedido
de um toque em mora incandescente
onde o corpo nada mais sente
e na boca explode um desejo ardido.
Na espera do momento crítico
envolto em braços carentes
permito o seu jeito malício
transforme o sublime latente
no gozo que hora fictício
sois agora o beijo místico
em córregos de sabores intrínsecos
envolve num jogo artístico
a conquista do corpo e da mente.
Exala um náufrago pedido
de um toque em mora incandescente
onde o corpo nada mais sente
e na boca explode um desejo ardido.
Na espera do momento crítico
envolto em braços carentes
permito o seu jeito malício
transforme o sublime latente
no gozo que hora fictício
sois agora o beijo místico
sábado, 9 de abril de 2011
amor

sentimento mais sem sentido...
doi como a dor da perda do ente mais querido....
e mesmo assim
és o caminho mais curto para felicidade...
não existe amor sem partida...
não existe amor sem chegada...
não existe amor sem mistério...
não existe amor sem ser cego...
sois apenas o amor...
sentimento mais sublime...
que se reveste de esperanças...
vinde sonhos repetidos
com sua amada... mais amada...
dona de minha poesia... dona da minha alma...
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Você
da verve ao verso
ver reverberar o fausto
reverte o inverso
inaugura o castro.
Enaltece o sucesso
castiga o astro
inverte o disperso
desfigura o rastro.
Xinga no paço
desfaz o estrago
não sente cansaço.
Cavalga no prado
não faz o que faço
me julga palhaço.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Soneto da Despedida
estou indo embora
mas não quero me despedir...
o vento que jaz lá fora
não será o mesmo que hei de sentir...
quero viver minha mentira
nem que seja pelos últimos segundos...
fingir que tudo é fantasia
e que estou no melhor dos mundos...
estais tão perto agora
nunca a vi tão distante...
queria olhar em teus olhos
acariciar o teu rosto
sentir teu sorriso
e te dizer que te amo...
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Farsa Impossível
Quero viver um sonho impossível
derreter até que alguém me esqueça
navegar por entre os sentidos
viajar por outros planetas...
quero tragar a última fumaça...
me embriagar até que alguém apareça
me faça achar que o mundo é sem graça
e me convença que surgiu das estrela
quero reverter um caso perdido
desvendar segredos da alma
ludibriar o choro escondido
recalcular a razão áurea
quero morrer a vida dos vivos
brindar a morte a vida e a farsa
desvendar a cultura de massas
ressuscitar em um amor desmedido
derreter até que alguém me esqueça
navegar por entre os sentidos
viajar por outros planetas...
quero tragar a última fumaça...
me embriagar até que alguém apareça
me faça achar que o mundo é sem graça
e me convença que surgiu das estrela
quero reverter um caso perdido
desvendar segredos da alma
ludibriar o choro escondido
recalcular a razão áurea
quero morrer a vida dos vivos
brindar a morte a vida e a farsa
desvendar a cultura de massas
ressuscitar em um amor desmedido
letra e música - Marcus Vinicius e Plínio Ribeiro
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Amo a flor
amo a flor da janela
amo sonhar com você
desejar bom dia ao amanhecer...
amo a flor amarela
tua candice de bebê
amo olhar em ti e me reconhecer...
amo a flor mais singela
amo sem bem saber o porquê.
ama-la-ia sem o meu querer...
amo a flor das telas
de Van Gogh a Monet
amo o te querer e não o te ter...
Amo a flor e os espinhos dela
das raízes ao florescer
amo por me fazer enlouquecer...
amo a flor mais bela
amo sem mais nem porques
e amar-te-ei por todo meu viver...
letra e música - (Marcus Vinicius e Plínio Ribeiro)
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