quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Soneto do falso amor

 espero por um amor falso
 desses que começa na cama
 e acaba da grama
 e ilumina toda a praça

 não precisas ser tão bela
 nem gostar de assis
 tens que saber sorrir
 e parecer triste e achar graça

 de minhas esquisitisses infantis
 dos meus momentos autistas
 do meu silêncio deserto

 e não podes perguntar nunca
 o que estavas pensando
 pois não quero te dizer:

 no verdadeiro amor...

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